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sexta-feira, 22 de junho de 2012





Estou sendo massacrado.
Como viver sem drogas?
Como viver sem álcool?
Como mudar do nada?
Uma queda sem fim.
Arrasta-me para os sonhos.
Acordo atormentado.
Demônios procuram brechas.
Menino, vê se não testa.
O perigo é eminente.
Antes preso a correntes.
Só a noite enluarada.
Protege-me de mim mesmo.
Um só corpo em natureza.
O vazio me da clareza.
Toco as nuvens com as mãos.
Meu Deus é pura beleza.
Vem momentos de alegria.
Na balança a tristeza.
Não ando mais em carreiras.
Neblina da lata me esqueça.
Superei a minha mente.
Confusa malandra e doente.
Mas hoje o mundo entende.
Filhos morrem lentamente.
As lágrimas em rios correntes.

                                                                        André Monteiro

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