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domingo, 24 de junho de 2012




     “ O FIM “                                                         

Andando no sofrimento.
Meu rosto sujo suado.
Só aguardando o momento.
De furar aquela lata.
Por em cima as cinzas.
Dos tocos por onde andei.
O prazer me alucina.
Vejo vultos, imagina!
Um menino assustado.
Sem família com vergonha.
Somente aguardando a morte.
Um alívio imediato.
Eu grito ninguém me escuta.
Demônio sempre me testa.
E garante sua certeza.
Só maldades na cabeça.
Roubo, mato, enlouqueça!
O seu pior pesadelo.
Amor bem longe de mim.
O crack me quer assim.
Sozinho estou sem saída.
Nos meus pés, várias feridas.
Amizades engolidas.
Estou com medo e sofrendo.
Somente tomando veneno.

                                                                   André Monteiro

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