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segunda-feira, 25 de junho de 2012




10 GRAMAS E UM ABRAÇ0"

Copulando com a morte.
Minha tumba em represália.
O negror temido na corte.
Em transe perco a batalha.
Legião de sanguinários.
Esperando uma burrada.
A divida pode ser mínima.
Minha alma é esfacelada.
Onde encontro sustentáculo.
Se a base é de lata.
Os pilares são cachimbos.
Me jogo magro ao espaço.
Da família só desgraça.
Assino embaixo e carimbo.
Sagaz na tal malandragem.
To enganando ate o diabo.
Acredite não e bobagem.
Essa vira a tendência.
Dez gramas e eu me acabo.
Nas favelas violência.
São meros escarnecedores.
Com o dedo no gatilho.
Desprezam os seus valores.
Esse som, FUNDO DE POÇO !
Privilégio aos famintos.

                                                                    André Monteiro

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