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quinta-feira, 21 de junho de 2012



“ AQUELES MENINOS “                                       

Claramente entristeço, desgarrado.
Sobre a noite sem estrelas e brilho.
No tijolo sou marcado pela sombra.
Sem um lar, sem amar, sem sonhar.
Vende a morte em pedaços pequenos.
Me ameaçam, risadas sinistras.
Um deslize a divida é cobrada.
São covardes total crueldade.
Sou escravo, secou minhas lágrimas.
Só o ódio alimenta minha alma.
Vou vagando e me vem a cabeça.
Sem família prefiro o crack.
Seu poder de ilusão alucina.
Um coveiro aguardando o momento.
Ou me jogo e me entrego a desgraça.
Ou me aceito e viro o jogo.
Uma ajuda tem que ser dada.
Aos meninos zumbis, estuprados.
Sem idade, sem nome, sem força.
Nunca viram momentos de paz.
Natureza queimada, fumaças.
Não desista, ao seu lado? Quem sabe ?

                                                                      André Monteiro

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