“SEM FORÇAS“
Ironia me alimenta.
Entocado e desonesto.
A vida é uma tormenta.
O futuro orienta.
A morte é uma passagem.
Minha melhor opção.
Nesta droga consumada.
Imagine o meio dia.
Sobre telhas ensolaradas.
O cachimbo em minha boca.
Parece maria fumaça.
Rolando dias e horas.
Só mais uma! Eu imploro.
Essa trilha segue a fossa.
Feito rato, estou imundo.
Estou imundo vagabundo.
Os valores desgarrados.
A maldita preferencia.
Roubou minha família.
Degolou a inocência.
O diabo aplaudindo.
Mais uma alma contida.
Cadê os despertadores.
Minhas forças esgotadas.
Nas mãos desses predadores.
Todos são saqueadores.
Gargalham minha desgraça.
Só preciso da minha força.
Menino volta a ter graça.
André Monteiro
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